Embora com algum atraso, e por razões alheias a nossa vontade, finalmente iremos falar da nossa comemoração do DIA DO CATEQUISTA, que foi comemorado com um retiro no ICRA. A concentração conforme já haviamos falado na publicação anterior foi as 7h na Paróquia de São Paulo, para que posteriormente os catequistas fizessem uma caminhada juntos até ao local. Emora ainda não soubessemos ao detalhe qual o tema que seria objecto da nossa reflexão, a medida que alegremente caminhavamos em direcção ao local, aos poucos começavamos a viver o tema, refazer o caminho, interiorizar a experiência dos dois discípulos '' A Caminho de Emaus'' que na sua caminhada sem saberem viram-se a conversar com Jesus Resuscitado.
O acolhimento, animação e ambientação estiveram a cargo dos nossos catequistas do Centro 406 - Perseverança.
O retiro correu sem sobressaltos, todos ficamos surpresos ao saber o total de catequistas presentes - 95 - e sublinhamos surpresos porque nos últimos 6 anos a participação não tem sido muita e ficamos felizes porque afinal quando queremos acreditar nós conseguimos fazer.
Contamos com as dinamicas de animação novas por parte do Pe. Manuel, que pacientemente soube conduzir-nos durante todo o retiro e numa experiência de partilha que acreditamos ninguém irá esquecer.
O ponto mais alto do nosso encontro foi a apresentação do tema ''A Caminho de Emaus'' que nos levou a aprender e a interiorizar a metodologia catequetica de Jesus mediante a Leitura do Evangelho de São Lucas - Lucas 24.13-35 - nos ensinando a procurar naquela experiência humana a nossa própria história, o nosso encontro de Jesus, quantas vezes Ele já se aproximou de nós e não nos apercebemos ? E quantas vezes já tentamos ensinar aos nossos catequizandos o mesmo ? Saber procurar Jesus, saber preparar-se para recebe-Lo na catequese e apresenta-Lo aos catequizandos. Como já é de praxe, após ao tema, seguiu-se a criação de grupos aonde podemos partilhar um bocado da nossa experiência catequética e como seres humanos, as nossas dificuldades, os nossos medos, as nossas preocupações e principalmente ideias inovadoras.
Após ao almoço de confraternização seguido de um breve de descanso foi a missa, mas não uma missa comum, uma missa em que podemos como a muito não fazíamos: viver a celebração e saber como ensinar os nossos catecumenos a vive-la também. Diferente de todas as outras celebrações em que já participamos, esta foi marcada por símbolos, representações (algumas teatrais), criadas e representadas por nós.
Agradecemos a todos os catequistas pela disponibilidade, participação e espirito de entrega, em tempos como este não é facíl encontrar pessoas assim, que Deus nos abençoe e guie os nossos passos à caminho da Santidade.
